Falecimento do Mons. José Guedes
O Senhor Deus, chegado o tempo da Sua misericórdia infinita, chamou à Sua presença, na eternidade, o Padre José Pinto Rodrigues Guedes.
O nosso Bispo, D. António Couto, une-se, antes de mais, na oração, na fé e na esperança na vida eterna à família e às comunidades que o Pe. José Guedes serviu, agradecendo o dom da sua vida, vocação, ministério sacerdotal. A manifestação das condolências é acompanhada pela confiança nas palavras de Jesus, garantia de que a vida atinge a sua plenitude junto de Deus na eternidade.
Mensagem Pascal
“Enquanto conversavam e discutiam,
acercou-se deles o próprio Jesus
e pôs-se com eles a caminho”
Lc 24,15
Estimados Paroquianos
Talvez um dos relatos mais conhecidos e mais belos de Lucas seja o encontro de Jesus Ressuscitado com os dois discípulos na estrada de Emaús (Lc 24, 13-35).
A Paixão e a Morte de Jesus tinham deixada estes dois discípulos profundamente amargurados, desanimados e descrentes, a ponto de deixarem tudo, a cidade de Jerusalém, lugar da morte e da perseguição, e a comunidade dos discípulos agora desintegrada. Tudo tinha acabado e, por isso, voltam para casa desanimados e fracassados. Os príncipes dos sacerdotes e os chefes do povo tinham condenado à morte Jesus de Nazaré e por isso todos os sonhos e esperanças tinham caído por terra.
Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2024
Através do deserto, Deus guia-nos para a liberdade
Queridos irmãos e irmãs!
Quando o nosso Deus Se revela, comunica liberdade: «Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egipto, da casa da servidão» (Ex 20, 2). Assim inicia o Decálogo dado a Moisés no Monte Sinai. O povo sabe bem de que êxodo Deus está a falar: traz ainda gravada na sua carne a experiência da escravidão. Recebe as «dez palavras» no deserto como caminho de liberdade. Nós chamamos-lhes «mandamentos», fazendo ressaltar a força amorosa com que Deus educa o seu povo; mas, de facto, o chamamento para a liberdade constitui um vigoroso apelo. Não se reduz a um mero acontecimento, mas amadurece ao longo dum caminho. Como Israel no deserto tinha ainda dentro de si o Egito (vemo-lo muitas vezes lamentar a falta do passado e murmurar contra o céu e contra Moisés), também hoje o povo de Deus traz dentro de si vínculos opressivos que deve optar por abandonar. Damo-nos conta disto, quando nos falta a esperança e vagueamos na vida como em terra desolada, sem uma terra prometida para a qual tendermos juntos. A Quaresma é o tempo de graça em que o deserto volta a ser – como anuncia o profeta Oseias – o lugar do primeiro amor (cf. Os 2, 16-17). Deus educa o seu povo, para que saia das suas escravidões e experimente a passagem da morte à vida. Como um esposo, atrai-nos novamente a Si e sussurra ao nosso coração palavras de amor.
MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A CELEBRAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA PAZ
1º DE JANEIRO DE 2024
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E PAZ
No início do novo ano, tempo de graça concedido pelo Senhor a cada um de nós, quero dirigir-me ao Povo de Deus, às nações, aos Chefes de Estado e de Governo, aos Representantes das diversas religiões e da sociedade civil, a todos os homens e mulheres do nosso tempo para lhes expressar os meus votos de paz.
Viver o Advento
“Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca” Jo 6, 12
Recolher e acolher é tornar o Outro mais próximo de mim, abrindo espaço para o diálogo, fundamental para a superação de divisões e das guerras, é gerar proximidade, é superar a distância do indiferentismo, é derramar o espírito do sagrado no que é já profano, abrindo caminhos para a comunhão com Deus e com o irmão. Neste Advento, que nos abre o caminho para o Natal de Jesus, vamos deixar que o Deus Menino continue a vir ao nosso encontro, como o Emanuel, e que abramos veredas que nos levem ao encontro de todos, mesmo de todo os outros de quem nos distanciámos há muito, para que “nada se perca” neste tempo natalício.
SEMANA DOS SEMINÁRIOS: “PADRE? EU?
TESTEMUNHO
Sempre tive um percurso normal, no que diz respeito ao caminho na Igreja. Fui batizado relativamente cedo. Sempre frequentei a catequese, e fiz o que nela me era pedido. No entanto, nunca despertei um real interesse por ela, e, na maioria das vezes, só a frequentava porque era obrigado a fazê-lo. Fiz o Crisma e, como era normal, e como cada vez mais vai sendo, nunca mais meti os pés numa Igreja.