Mensagem de Páscoa

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“Assim como o Pai me enviou,
   também Eu vos envio a vós” (Jo 20, 21).

 

Caros Paroquianos

 A Ressurreição de Jesus é a consequência de uma vida gasta a “fazer o bem e a libertar os oprimidos” (Act 10, 38). Isso significa que, quando um de nós, tal como Jesus, se esforça por vencer o egoísmo, a mentira, a hipocrisia e as injustiças e se dá com gestos concretos de amor a todos os irmãos, age em nome do Ressuscitado. Mas a Ressurreição de Jesus significa, também, que a morte, o sofrimento, a acédia e indiferentismo espiritual de que enferma a nossa sociedade, não imobilizam o homem a decidir-se por “viver a Vida verdadeira, plena, bela, de tal modo bela, que não poderia ser explicada se Cristo, não tivesse sido morto e não tivesse verdadeiramente ressuscitado” (D. António Couto, Carta Pastoral [ 2018] nº 13).

Assim, o homem configurado pela Vida Nova de Cristo Ressuscitado, o único Salvador que nos traz o verdadeiro Sentido da vida, pode, então, enfrentar a acelerada paganização com o ânimo que lhe vem da fé, tornando-se fonte de esperança junto dos irmãos atravessados por tantas tribulações.

Como nos foi pedido pelo nosso Bispo, na sua Carta Pastoral de 1 de outubro de 2018, e no contexto do Ano Missionário que estamos a viver, é necessário renovar e a avançar, entre nós, com novos estilos de evangelização para anunciarmos a todos, com ardor missionário, que Deus ressuscitou Jesus dos mortos. “Que se desperte em nós, e que jamais nos seja roubado, o entusiasmo missionário” dos primeiros cristãos. Passados mais de dois mil anos, continuamos, hoje, a ser convocados e enviados a anunciar essa Vida Nova que nos vem de Cristo, o Vivente. É à volta d’Ele que a Igreja Nascente se estrutura e é d’Ele que ela recebe a Vida que a anima e que lhe permite recriar metodologias implicativas e diretas (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) de tal maneira que os outros “lutavam para entrar nela” (cf.  Act 3, 42-47). Nós não vimos o sepulcro vazio, mas fazemos todos os dias a experiência do Senhor Ressuscitado, que deixa sinais da Sua presença nos caminhos da história da nossa vida e na da Humanidade. Ele está vivo e no meio de nós! É esta a Boa Nova (Evangelho) a anunciar. Para tal, deixemo-nos convocar para evangelizar o centro e as periferias da nossa Paróquia, tal como nos é apontado no nosso Plano Pastoral deste ano.


Como Maria Madalena, corramos a anunciar a todos e em toda a parte:
 “Eu vi o Senhor” (Jo 20, 18)

 

Uma Santa Páscoa.
Aleluia!

 

Paróquia de Santa Maria Maior de Almacave, 21 de abril de 2018

P. José Pinto Rodrigues Guedes
P. José Fernando Saraiva Abrunhosa
P- Luís Rafael teles Azevedo