Mensagem do Santo Padre Francisco para a Celebração do 51º Dia Mundial da Paz

1° DE JANEIRO DE 2018
Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz

 

1. Votos de paz

Paz a todas as pessoas e a todas as nações da terra! A paz, que os anjos anunciam aos pastores na noite de Natal, é uma aspiração profunda de todas as pessoas e de todos os povos, sobretudo de quantos padecem mais duramente pela sua falta. Dentre estes, que trago presente nos meus pensamentos e na minha oração, quero recordar de novo os mais de 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados. Estes últimos, como afirmou o meu amado predecessor Bento XVI, «são homens e mulheres, crianças, jovens e idosos que procuram um lugar onde viver em paz». E, para o encontrar, muitos deles estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em grande parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e sofrimentos, a enfrentar arames farpados e muros erguidos para os manter longe da meta.

A Verdade do Natal

Preparar e viver o Natal é fazer uma viagem de regresso às raízes da nossa fé, através de uma atitude interior de grande humildade – como o ambiente em que Cristo nasceu (na gruta de Belém). No centro do Natal não está apenas uma doce e dramática história familiar, explorada pelo consumismo, de um casal que procura hospedaria para o Filho de Deus. No centro do Natal reside o mistério fundamental do cristianismo, a Encarnação, em que Deus Se veste da fragilidade humana para a salvar. Escreveu a propósito o filósofo Soren Kierkegaard: «Os dois mundos desde sempre separados, o divino e o humano, entraram em colisão em Cristo. Uma colisão não para uma explosão, mas para um abraço.»

Festa de Natal da Catequese

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Decorreu no dia 17 de Dezembro, no Auditório do Centro Paroquial de Almacave, a Festa de Natal das crianças e adolescentes da Catequese, a que se juntaram os Lobitos e Caminheiros do Grupo de Escuteiros 140 e o Coro de Pais e Filhos da Paróquia de Almacave.

Em pleno “Domingo da Alegria”, foi mesmo com muita alegria, diversão, música, teatros e dramatizações, que as centenas de pessoas da Comunidade de Almacave estiveram unidas num mesmo espirito e confraternização, vivendo o tempo de Advento na preparação para o Natal que se aproxima.

O Advento vai começar: como viver o tempo da espera.

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Começa no próximo domingo, 3 de dezembro (mais precisamente nas missas vespertinas de sábado e, neste dia, na liturgia das horas de Vésperas), o Advento, o tempo forte do ano litúrgico que prepara o Natal. O primeiro domingo do Advento abre o novo ano litúrgico. No rito romano são quatro os domingos do Advento, que no rito ambrosiano, em Milão, já começou a 12 de novembro.

VAI, E FAZ TU TAMBÉM DO MESMO MODO!

Em modo de filhos amados e de irmãos amados

1. «Deus é amor» (1 João 4,8 e 16) e «amou-nos primeiro» (1 João 4,19), e «nós amamos, porque Deus nos amou primeiro» (1 João 4,19). Então, o amor que está aqui, o amor que está aí, o amor que há em mim, o amor que há em ti, o amor que há em nós, «vem de Deus» (1 João 4,7), e «quem ama nasceu de Deus» (1 João 4,7). Deus amou-nos primeiro, ama-nos primeiro e continua a amar-nos sempre primeiro com amor-perfeito, no tempo e modo perfeito, que cobre toda a nossa história humana, isto é, amor preveniente, concomitante, consequente, fiel, permanente (1 Tessalonicenses 1,4; Colossenses 3,12). Ama-nos a nós, que estamos aqui agora, e foi assim que nós começámos a amar. Se não tivéssemos sido amados primeiro, e não tivesse chegado à nossa mão o testemunho desse amor, não teríamos começado a amar, e nem sequer estaríamos aqui no lugar e modo de filhos amados de Deus, porque «quem não ama, permanece na morte» (1 João 3,14), sendo então a morte, não o termo da vida, mas aquilo que impede de amar, e, portanto, de nascer para a vida eterna (zôê aiônios). Lugar e modo de filhos amados de Deus, temos então de aprender a desenhar uma casa-Igreja que seja um espaço relacional novo, uma «casa de família, fraterna e acolhedora» (São João Paulo II, Exortação Apostólica Catechesi tradendae [1979], n.º 67), onde todos possamos ensaiar viver e conviver «em modo de filhos amados e de irmãos amados».

Jovens e adultos de Almacave em Taizé

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«Penso que, desde a minha juventude, nunca perdi a intuição de que uma vida em comunidade pode ser um sinal de que Deus é amor. Só Amor. Pouco a pouco, crescia em mim a convicção de que era essencial criar uma comunidade (…) onde a bondade do coração e a simplicidade estivessem no centro de tudo», disse um dia o Irmão Roger, fundador da comunidade de Taizé.

Porque não Taizé?

Em pleno Verão, depois dos exames e das frequências nas faculdades, são milhares os jovens portugueses que participam de um modo exuberante nos vários Concertos Alive que proliferam desde o norte ao sul do país. Para alguns, há outras “fugas” que arrastam igualmente muitos deles, durante o mês de Agosto, ao encontro de outras melodias musicais e que, por isso, optam por outros “concertos” a transbordar de alegria e cheios de vida, onde a música é também silêncio, as palavras não fazem barulho e o estar com outros tem a marca da fraternidade e da comunhão ecuménica.
Taizé é esse lugar de eleição.