Mensagem Pascal

 

“Bendito seja Deus,
Pai do Nosso Senhor Jesus Cristo,
que na sua grande misericórdia nos gerou de novo
- através da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos -
para uma esperança viva.” (1Ped 1, 3)

 

Caros Paroquianos

Celebramos a Páscoa em pleno Ano Santo da Misericórdia. Neste tempo Pascal, somos convidados a experimentar a Misericórdia de Deus revelada no Mistério Pascal do seu Filho, Jesus Cristo, “porque Deus amou de tal maneira o mundo que lhe deu o seu próprio Filho” (Jo 3, 16). A Morte e Ressurreição de Jesus são a síntese deste amor “visceral” de Deus para com os homens e mulheres de todos os tempos. Na sua morte e ressurreição, Cristo revelou o Rosto Misericordioso do Pai porque experimentou em si, livremente e de modo radical, a misericórdia, aceitando por amor a morte de Cruz como caminho para a Ressurreição. Jesus não viveu para a cruz, mas para Deus e para os seres humanos. Deu-se todo a todos, até à morte e morte de cruz. A cruz, mistério do amor, é um acontecimento que brota da sua entrega total ao projeto salvífico do Pai, testemunhando o valor e a coerência da sua vida. “Por isso mesmo é que Deus o elevou acima de tudo e lhe concedeu o nome que está acima de todo o nome” (Fil 2, 9). Como nos lembra São João Paulo II, “Cristo Pascal é a encarnação definitiva da misericórdia, o seu sinal vivo” (Dives in misericordia V.8).

 
A experiência da Misericórdia de Deus nas nossas vidas, revelada no mistério Pascal do Seu Filho, alimenta em nós uma esperança geradora de vida nova, de ressurreição, que nos permite acreditar que o Amor vencerá todas as mortes que pesam sobre a humanidade. Todos somos convocados a contemplar e a testemunhar o Rosto Misericordioso do Pai, tornando-nos fonte de vida, de alegria, de generosidade, de perdão e de paz junto dos outros. Percorrendo esta estrada do Amor anunciado e testemunhado, abrimos o caminho através do qual Deus vem ao encontro de todos. É pertinente a indicação do Papa Francisco, quando afirma que “a misericórdia é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida.” (MV 2)


Mas a misericórdia divina não é uma ideia abstrata, mas é o agir de Deus Pai e do Seu Filho para connosco, e deverá ser também o agir da Igreja junto dos nossos contemporâneos. Não há ninguém, hoje, que não precise da nossa misericórdia: A misericórdia é acolhimento e compreensão sem limites. A misericórdia é perdão, qualquer que seja a ofensa recebida.


A misericórdia é compaixão, mais do que ter pena, é fazer seus os problemas dos outros. A misericórdia é reconciliação, criando pontes de unidade e de comunhão. A misericórdia é amor e serviço, alicerçados na capacidade de amar sem condições.  
Neste Tempo Pascal e sempre, que cada um de nós, as nossas famílias, comunidades e a nossa paróquia se tornem Ilhas de Misericórdia junto daqueles que nas mais várias periferias existenciais experimentam situações de sofrimento e precaridade (cf. Papa Francisco, Mensagem Quaresmal 2016).  


UMA SANTA PÁSCOA!  ALELUIA! 


Os vossos Párocos. 

P. José Pinto Rodrigues Guedes
P. José Fernando Saraiva Abrunhosa  

 


As dificuldades económicas não têm impedido gestos generosos das famílias da nossa Comunidade Paroquial, o que tem contribuído para reduzirmos os encargos assumidos com a construção do Centro Social e Paroquial, algumas obras urgentes da conservação do mesmo, despesas que suportam os serviços paroquiais e na Pastoral Socio Caritativa.

O contributo (côngrua) e outras ofertas desde a Páscoa de 2015 perfazem a quantia de 32 931 euros. Com a côngrua deste ano (2016), vai ser possível liquidar os encargos assumidos com a construção do Centro Paroquial.

Preocupa-nos o estado de degradação da nossa Igreja Paroquial, resultante ainda do incêndio de 1988, concretamente o altar-mor. Todos os esforços económicos terão como objetivo o restauro que impõe à nossa Igreja Paroquial.