

Conscientes da importância que a Páscoa tinha para a sua vida, os cristãos desde os tempos apostólicos começaram a celebrá-la e bem cedo começaram também a reservar um tempo de preparação para a celebração do Mistério Pascal.
Esse período de preparação, através de sucessivas ampliações, acabou por se fixar, no séc. IV em quarenta dias, número muito rico de simbolismo. Na verdade, na História da Salvação, os grandes acontecimentos decisivos do homem com Deus estão ligados a este número, que na Bíblia exprime também a totalidade da nossa vida.
A Quaresma é, portanto, um período de quarenta dias de preparação para a Páscoa, “ a maior das solenidades” (SC.12), pois atualiza o Acontecimento culminante da História da Salvação.
Como diz a Constituição conciliar sobre a reforma da Liturgia (nº 109), a Quaresma tem uma dimensão penitencial e uma dimensão batismal.
D. António Francisco dos Santos é natural da Freguesia e Paróquia de Tendais, Concelho de Cinfães, Diocese de Lamego. Nasceu a 29 de Agosto de 1948, filho de Ernesto Francisco e de D. Donzelina dos Santos (já falecidos).
Frequentou a Escola Primária de Tendais, Cinfães, de 1955 a 1959; ingressou no Seminário Menor Diocesano de Resende, em 1959 e concluiu o Curso Superior de Teologia no Seminário Maior de Lamego em 24 de Junho de 1971.
Foi ordenado Diácono em 22 de Agosto de 1971 e fez estágio Pastoral na Paróquia de S. João Baptista na Vila de S. João da Pesqueira.
O Arcebispo de Lamego, D. António de Castro Xavier Monteiro, ordenou-o sacerdote na Catedral de Lamego, a 8 de Dezembro de 1972. Foi então nomeado coadjutor da Paróquia de S. João Baptista de Cinfães de 8 de Dezembro de 1972 até Junho de 1974.
Amados irmãos e irmãs!
1. Por ocasião do XXII Dia Mundial do Doente, que este ano tem como tema Fé e caridade: também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16), dirijo-me de modo particular às pessoas doentes e a quantos lhes prestam assistência e cura. A Igreja reconhece em vós, queridos doentes, uma presença especial de Cristo sofredor. É assim: ao lado, aliás, dentro do nosso sofrimento está o de Jesus, que carrega connosco o seu peso e revela o seu sentido. Quando o Filho de Deus subiu à cruz destruiu a solidão do sofrimento e iluminou a sua escuridão. Desta forma somos postos diante do mistério do amor de Deus por nós, que nos infunde esperança e coragem: esperança, porque no desígnio de amor de Deus também a noite do sofrimento se abre à luz pascal; e coragem, para enfrentar qualquer adversidade em sua companhia, unidos a Ele.
IGREJA DE ALMACAVE
10h00 “EUCARISTIA DA FAMÍLIA” E BÊNÇÃO DAS CRIANÇAS
A Igreja celebra no dia 2 de Fevereiro, domingo, quarenta dias após o Natal, a Apresentação de Jesus no Templo. Era lei do povo Judaico, os pais levarem os seus filhos ao Templo quarenta dias após o seu nascimento para os oferecerem ao Senhor e as mães realizarem a purificação para voltarem a integrarem-se na comunidade. Os Pais de Jesus, procederam ao cumprimento destas duas leis, apresentando-se no templo quarenta dias após o nascimento do menino, para o oferecerem ao Senhor e Maria sua mãe realizar a sua purificação.
Em memória deste acontecimento, na celebração da “Eucaristia da Família” no domingo, dia 2 de Fevereiro às 10h00, na igreja de Almacave, os pais das nossas crianças são convidados a repetir o gesto de Maria e de José ao levarem os filhos ao altar, pedindo para si e seus filhos a proteção do Senhor para que, inseridos na comunidade paroquial, eles cresçam em sabedoria, estatura e graça.
No episódio do batismo, Jesus aparece como o Filho amado, que o Pai enviou ao encontro dos homens para os libertar e para os inserir numa dinâmica de comunhão e de vida nova. Nessa cena revela-se, portanto, a preocupação de Deus e o imenso amor que Ele nos dedica… É bonita esta história de um Deus que envia o próprio Filho ao mundo, que pede a esse Filho que Se solidarize com as dores e limitações dos homens, e que, através da ação do Filho, reconcilia os homens consigo e fá-los chegar à vida em plenitude. Aquilo que nos é pedido, é que correspondamos ao amor do Pai, acolhendo a sua oferta de salvação e seguindo Jesus no amor, na entrega, no dom da vida. Ora, no dia do nosso batismo, comprometemo-nos com esse projeto… Temos, depois disso, renovado diariamente o nosso compromisso e percorrido, com coerência, esse caminho que Jesus nos veio propor?