Mensagem de Natal de D. António Couto à Diocese
PORQUE TU VIESTE AO MUNDO
Jesus veio ao mundo,
Desceu ao meu coração,
Tantas vezes vazio,
Ou esvaziado,
Cheio só de frio,
Planificado.
Jesus veio ao mundo,
Desceu ao meu coração,
Tantas vezes vazio,
Ou esvaziado,
Cheio só de frio,
Planificado.
DO SANTO PADRE FRANCISCO
FRANCISCO
a quantos lerem esta Carta Apostólica
misericórdia e paz!
MISERICÓRDIA E MÍSERA (misericordia et misera) são as duas palavras que Santo Agostinho utiliza para descrever o encontro de Jesus com a adúltera (cf. Jo 8, 1-11). Não podia encontrar expressão mais bela e coerente do que esta, para fazer compreender o mistério do amor de Deus quando vem ao encontro do pecador: «Ficaram apenas eles dois: a mísera e a misericórdia».[1] Quanta piedade e justiça divina nesta narração! O seu ensinamento, ao mesmo tempo que ilumina a conclusão do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, indica o caminho que somos chamados a percorrer no futuro.
Queridos irmãos e irmãs!
O Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que a Igreja está a viver, proporciona uma luz particular também ao Dia Mundial das Missões de 2016: convida-nos a olhar a missão ad gentes como uma grande, imensa obra de misericórdia quer espiritual quer material. Com efeito, neste Dia Mundial das Missões, todos somos convidados a «sair», como discípulos missionários, pondo cada um a render os seus talentos, a sua criatividade, a sua sabedoria e experiência para levar a mensagem da ternura e compaixão de Deus à família humana inteira. Em virtude do mandato missionário, a Igreja tem a peito quantos não conhecem o Evangelho, pois deseja que todos sejam salvos e cheguem a experimentar o amor do Senhor. Ela «tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho» (Bula Misericordiae Vultus, 12), e anunciá-la em todos os cantos da terra, até alcançar toda a mulher, homem, idoso, jovem e criança.
Não animador ou monitor, mas transparência ou testemunha fiel de Jesus Cristo
1. Todo o discípulo missionário, enquanto testemunha e anunciador do Evangelho, não pode ser um simples animador ou monitor, mas transparência ou testemunha fiel da presença viva e operante do próprio Senhor no meio da comunidade. O discípulo missionário só tem autoridade na medida em que é fiel a Cristo e como Ele obediente, nada dizendo ou fazendo por sua conta e risco ou a seu-bel-prazer. A vida do discípulo missionário não é da ordem da criatividade, mas da fidelidade. Só pode dizer e fazer aquilo que, por graça, lhe foi dado ouvir, aquilo que, por graça, lhe foi dado ver fazer. O discípulo missionário é então também um contemplativo. É aqui que voltamos outra vez à configuração do discípulo missionário com Cristo e à sua transfiguração em Cristo e por Cristo. O discípulo missionário não é, portanto, aquele que vai apenas, com o relógio, o mapa e a caixa de primeiros socorros na mão, em auxílio de alguém. O discípulo missionário tem de passar do tempo do relógio e do mero auxílio para o dom total de si. A tempo inteiro e corpo inteiro. Missionário é aquele que, como Jesus e à maneira de Jesus, põe em jogo a própria vida, e não simplesmente as coisas ou os adereços. Tudo, e não apenas o supérfluo. Sempre, e não apenas um segmento de tempo. Em toda a parte, e não apenas na sua rua.
Missão «total»: todos, tudo, sempre, em toda a parte
2. Vale a pena começar por receber um extrato do chamado «segundo final» de Marcos, onde aparece inserida a frase que nos indica o caminho para o ano pastoral de 2016-2017:
Em união com os irmãos e irmãs ortodoxos e com a adesão de outr as Igrejas e Comunidades cristãs, a Igreja Católica celebra hoje o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação». A ocorrência tem com o objetivo oferece r «a cada fiel e às comunidades a preciosa oportunidade para renovar a adesão pessoal à sua vocação de guardiões da criação, elevando a Deus o agradecimento pela obra maravilhosa que Ele confiou ao nosso cuidado, invocando a sua ajuda para a proteção da criação e a sua misericórdia pelos pecados cometidos contra o mundo em que vivemos».1
Em Taizé, tal como se acolhem jovens com idades entre os 15 e os 29 anos, também é possível acolher adultos com mais de 30 anos de idade. Contudo, devido ao grande número de jovens e às condições muito simples de acolhimento que são oferecidas, os adultos podem participar individualmente ou como casal, levando os seus filhos, ou então em pequenos grupos organizados com o máximo de 7 pessoas. Neste ano em que se celebra a XXXI Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia (Polónia), e pelo facto de um grupo dos nossos jovens participar neste grade acontecimento jubilar para a juventude de todo o mundo, a Paróquia de Almacave organizou a peregrinação anual a Taizé de 31 de julho a 7 de agosto apenas com um grupo de adultos da comunidade paroquial.
Com o convívio Paroquial, no dia 3 de Julho, no Santuário de Santa Luzia-Viana do Castelo, a Comunidade de Santa Maria Maior de Almacave encerrou as atividades pastorais planificadas para este ano pelo Conselho Pastoral Paroquial. O ponto central do convívio foi a Eucaristia celebrada no Santuário de Santa Luzia, participada e vivida festivamente pelos paroquianos que, em grande número, se deixaram envolver neste convívio. Outros momentos marcantes foram também os espaços de animação depois do almoço partilhado e já no regresso, no Parque de Lamelas de Ribeira de Pena, o ambiente de festa e de alegria partilhada ao som das concertinas e com passos de dança.
Tempo de férias, tempo de paragem. Tempo de passear, de ler, de fazer o que se quiser. Ir à praia, fazer uma viagem, ir visitar os amigos, encontrar alguém da família. Também pode ser um tempo para ficar simplesmente em casa, de arrumar tudo o que se foi acumulando ao longo do ano, de fazer limpezas a fundo, de pôr as coisas de novo em ordem. Talvez este ano seja mesmo um tempo em que muitos ficarão mais por casa.