SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS

A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo é vulgarmente conhecida por Corpo de Deus. Celebra-se, normalmente, 60 dias depois da Páscoa, na quinta-feira a seguir ao primeiro domingo depois do Pentecostes.

No entanto, depois de acordo entre o Governo português e a Santa Sé foi estabelecido que seria suprimido, temporariamente, por cinco anos, o feriado corresponde a esta celebração religiosa, ocorrendo por isso este ano pela terceira vez, ao domingo, no dia 7 de Junho.
A festa do Corpo e Sangue de Cristo celebra-se normalmente numa quinta-feira para fazer referência à Quinta-feira Santa, dia da instituição da Eucaristia, dia da entrega de Cristo à humanidade num gesto de Amor infinito.

Tríduo Pascal

O Tríduo Pascal tem início com a celebração da última ceia do Senhor, nas horas vespertinas da quinta-feira e termina com a celebração do domingo da ressurreição.

A Páscoa da Ceia: é a memória da última ceia de Jesus. Esta celebração de abertura do Tríduo, reúne no Lava-pés e no Sacramento do Pão e do Vinho, antecipadamente, todo o Mistério que vai se desdobrar no sagrado Tríduo do Salvador, crucificado, sepultado e ressuscitado.

A Páscoa da Cruz: neste dia, em que Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado, a Igreja, com a contemplação amorosa da Sua paixão e a adoração da cruz, comemora seu próprio nascimento do lado de Cristo que repousa na cruz, e se une a Ele em oração para interceder pelo mundo.

A Páscoa da Sepultura: o Sábado Santo é dia do grande silêncio junto à sepultura do Senhor, como as mulheres que O acompanharam em Sua paixão e assistiram ao Seu sepultamento. Passemos esse dia em retiro e expectativa, com atenção amorosa à Palavra de Deus.

A Páscoa da Ressurreição: a noite de sábado é consagrada em honra do Senhor e a vigília que nela se celebra, comemorando a noite santa em que o Senhor ressuscitou, deve ser considerada a “mãe de todas as santas vigílias”. Nesta vigília, a Igreja permanece à espera da ressurreição do Senhor e a celebra com os sacramentos da iniciação cristã.

Visita Pastoral do Senhor Bispo, D. António Couto, à Paróquia de Santa Maria Maior de Almacave

“Paróquia, procura-te a ti mesma e encontra-te em ti mesma para fora de ti mesma”

(São João Paulo II)

De 23 de Fevereiro a 8 de Março decorreu nas duas Paróquias da Cidade de Lamego, Almacave e Sé, a visita Pastoral do Senhor D. António Couto, Bispo de Lamego. No encontro do Senhor Bispo com os sacerdotes do Arciprestado para a preparação da Visita Pastoral a todo o Arciprestado, o Senhor D. António Couto anunciou   o dinamismo a dar à sua Visita Pastoral.

Almacave - Uma Paróquia em Visita Pastoral

No exercício do seu Múnus Episcopal, O Bispo deverá visitar as comunidades paroquiais da sua Diocese. Esta Visita Pastoral será um momento de comunhão mais próxima com o Bispo e também a oportunidade de o Bispo avaliar, incentivar e promover a evangelização e envolver os diocesanos na alegria do anúncio do Evangelho. (cf nº 1177 e 1178 do Cerimonial dos Bispos).

A nossa Paróquia de Santa Maria Maior de Almacave terá a Visita Pastoral do Senhor D. António Couto de 23 de Fevereiro a 8 de Março de 2015, juntamente com a Paróquia da Sé. Este acontecimento está ser devidamente preparado e programado com o Senhor Bispo. Oportunamente, toda a comunidade será informada de como decorrerá na nossa Paróquia a Visita Pastoral.

Mensagem do Papa para o Dia mundial da Paz

JÁ NÃO ESCRAVOS, MAS IRMÃOS

1. No início dum novo ano, que acolhemos como uma graça e um dom de Deus para a humanidade, desejo dirigir, a cada homem e mulher, bem como a todos os povos e nações do mundo, aos chefes de Estado e de Governo e aos responsáveis das várias religiões, os meus ardentes votos de paz, que acompanho com a minha oração a fim de que cessem as guerras, os conflitos e os inúmeros sofrimentos provocados quer pela mão do homem quer por velhas e novas epidemias e pelos efeitos devastadores das calamidades naturais. Rezo de modo particular para que, respondendo à nossa vocação comum de colaborar com Deus e com todas as pessoas de boa vontade para a promoção da concórdia e da paz no mundo, saibamos resistir à tentação de nos comportarmos de forma não digna da nossa humanidade.

VOTOS DE UM SANTO E FELIZ NATAL

repleto  de Esperança, Alegria e Fraternidade

Que teus olhos, Menino, ensinem largueza
e altura aos meus olhos

Que teus olhos curem os meus
da fadiga e dos seus filtros

Que teus olhos desimpeçam a visão
fragmentária, parcial e indecisa

Que teus olhos devolvam aos meus olhos
o vento azul da viagem e a sua alegria
Devolvam o real como anel aberto
em vez dos círculos obsidiantes e fechados
Devolvam o aberto como imagem
e programa

Que teus olhos, Menino, ensinem aos meus
o seu natal

José Tolentino Mendonça

NATAL 2014

Mensagem de D. António José da Rocha Couto, Bispo de Lamego

NÓS OS DOIS
Desde que sei
Que sou como um fiozinho de erva
Que de manhã reverdece e à tarde seca,
Que aprendi a suportar o peso
Do milagre.
Hoje tudo é mais claro
Tudo é mais nítido.
Mas no tempo em que os pinheiros
Eram altos
E os meus olhos de um verde cristalino,
No tempo em que o tempo
Era incandescente
E fazia carrancas ao destino,
Aí, oh meu país inocente
E pequenino,
Era eu que era mais divino
Ou era Deus que era mais menino?