Carta Pastoral de D. António Couto

Ide e fazei da casa de meu Pai
Casa de Oração e de Misericórdia

«Tudo faço por causa do Evangelho»
(1 Coríntios 9,23)
«A minha Casa será chamada Casa de oração para todos os povos»
(Isaías 56,7; Marcos 11,17)
«Não se ponha o sol sobre a vossa ira»
(Efésios 4,26)
«Quando me perguntam por que entrei na Igreja romana, a minha resposta é sempre esta: para me libertar dos meus pecados; porque não há outra religião que afirme verdadeiramente o perdão dos pecados dos homens… Um católico que se confessa, entra, no verdadeiro sentido da palavra, na manhã clara da sua infância»
(Chesterton).

REFUGIADOS: A EXIGÊNCIA DA FRATERNIDADE

CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA
Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana


www.refugiados.pt/como-ajudar

Nota da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana

Temos todos conhecimentos dos numerosos grupos de pessoas que tentaram atravessar o Mediterrâneo nos últimos tempos (mais de 300 mil desde Janeiro); muitas morreram (mais de 2500 no mesmo período). Vimos imagens. Ouvimos relatos. Imagens que preferíamos não ter visto, relatos que seria melhor não termos escutado. Não podemos dizer que não reparámos.
Fomos todos sobressaltados com a notícia das 71 pessoas, possivelmente refugiados sírios, que morreram asfixiadas num camião que foi encontrado numa estrada da Áustria. O Papa Francisco recordou-as neste domingo e nós recordamo-las com ele.
Temos todos notícia dos muros que se multiplicam, das barreiras que levantam, da morosidade em encontrar apoios e soluções consistentes.
Não se pode esperar mais!

TAIZÉ. Irmão Roger: com quase nada

De quase nada, o irmão Roger criou uma aventura que prossegue ainda e que, ao longo de 75 anos – que se assinalam no próximo dia 20 de Agosto – tem tocado gerações e gerações de pessoas.

O próprio irmão Roger, de Taizé, escrevia: “Com quase nada, antes de tudo pelo dom da nossa vida, Cristo, o Ressuscitado, espera que em nós se tornem perceptíveis o fogo e o Espírito.”

Esse quase nada esteve presente logo no início de Taizé: apenas saídos da II Guerra Mundial, as necessidades eram imensas. E os necessitados ainda mais. O próprio irmão Roger fazia sopa, com poucas coisas, para os prisioneiros de guerra a quem os irmãos da comunidade ajudaram. “Ele tinha o sentido da vida rural, da festa, das crianças... isso permite a vida criativa de uma comunidade onde cada um dá a sua pedra para o edifício criativo e tudo isso forma um todo”, dizia-me, no Verão de 2014, numa entrevista, o irmão Daniel, um dos primeiros três que se juntou a Roger Schutz para criar a comunidade.

CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI DO PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM

FAÇA AQUI O DOWNLOAD DA CARTA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ DO SANTO PADRE FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM

 

Não à poluição, ao lixo e à cultura do desperdício. Atenção também aos OGMs e a vivissecção. Foi apresentada oficialmente a Encíclica do Papa Francisco: "Louvado seja o cuidado da casa comum". Um compromisso intensamente muito aguardado em todo o mundo.

A Encíclica invoca a São Francisco de Assis: "Louvado seja meu Senhor” que no Cântico da Terra, nos lembra que a nossa casa comum é como uma irmã, com a qual partilhamos a existência, e como uma bela mãe, que nos acolhe em seus braços.

"A referência a São Francisco também indica a atitude que sustenta toda a Encíclica, a da contemplação do orar, e nos convida a olhar para o “pobre homem de Assis” como fonte de inspiração. Como indicado na Encíclica, São Francisco é o “exemplo por excelência do cuidado com o que é frágil e com uma ecologia integral, vivida com alegria e autenticidade [...] Nele encontramos até que ponto são inseparáveis a preocupação com a natureza, a justiça aos pobres, o compromisso da sociedade e a paz interior"(n. 10)", explicou o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi.

SOLENIDADE DO CORPO DE DEUS

A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo é vulgarmente conhecida por Corpo de Deus. Celebra-se, normalmente, 60 dias depois da Páscoa, na quinta-feira a seguir ao primeiro domingo depois do Pentecostes.

No entanto, depois de acordo entre o Governo português e a Santa Sé foi estabelecido que seria suprimido, temporariamente, por cinco anos, o feriado corresponde a esta celebração religiosa, ocorrendo por isso este ano pela terceira vez, ao domingo, no dia 7 de Junho.
A festa do Corpo e Sangue de Cristo celebra-se normalmente numa quinta-feira para fazer referência à Quinta-feira Santa, dia da instituição da Eucaristia, dia da entrega de Cristo à humanidade num gesto de Amor infinito.

Tríduo Pascal

O Tríduo Pascal tem início com a celebração da última ceia do Senhor, nas horas vespertinas da quinta-feira e termina com a celebração do domingo da ressurreição.

A Páscoa da Ceia: é a memória da última ceia de Jesus. Esta celebração de abertura do Tríduo, reúne no Lava-pés e no Sacramento do Pão e do Vinho, antecipadamente, todo o Mistério que vai se desdobrar no sagrado Tríduo do Salvador, crucificado, sepultado e ressuscitado.

A Páscoa da Cruz: neste dia, em que Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado, a Igreja, com a contemplação amorosa da Sua paixão e a adoração da cruz, comemora seu próprio nascimento do lado de Cristo que repousa na cruz, e se une a Ele em oração para interceder pelo mundo.

A Páscoa da Sepultura: o Sábado Santo é dia do grande silêncio junto à sepultura do Senhor, como as mulheres que O acompanharam em Sua paixão e assistiram ao Seu sepultamento. Passemos esse dia em retiro e expectativa, com atenção amorosa à Palavra de Deus.

A Páscoa da Ressurreição: a noite de sábado é consagrada em honra do Senhor e a vigília que nela se celebra, comemorando a noite santa em que o Senhor ressuscitou, deve ser considerada a “mãe de todas as santas vigílias”. Nesta vigília, a Igreja permanece à espera da ressurreição do Senhor e a celebra com os sacramentos da iniciação cristã.

Visita Pastoral do Senhor Bispo, D. António Couto, à Paróquia de Santa Maria Maior de Almacave

“Paróquia, procura-te a ti mesma e encontra-te em ti mesma para fora de ti mesma”

(São João Paulo II)

De 23 de Fevereiro a 8 de Março decorreu nas duas Paróquias da Cidade de Lamego, Almacave e Sé, a visita Pastoral do Senhor D. António Couto, Bispo de Lamego. No encontro do Senhor Bispo com os sacerdotes do Arciprestado para a preparação da Visita Pastoral a todo o Arciprestado, o Senhor D. António Couto anunciou   o dinamismo a dar à sua Visita Pastoral.