Mensagem Pascal

 emaus

“Enquanto conversavam e discutiam,

 acercou-se deles o próprio Jesus

e pôs-se com eles a caminho”

Lc 24,15

Estimados Paroquianos

Talvez um dos relatos mais conhecidos e mais belos de Lucas seja o encontro de Jesus Ressuscitado com os dois discípulos na estrada de Emaús (Lc 24, 13-35).
A Paixão e a Morte de Jesus tinham deixada estes dois discípulos profundamente amargurados, desanimados e descrentes, a ponto de deixarem tudo, a cidade de Jerusalém, lugar da morte e da perseguição, e a comunidade dos discípulos agora desintegrada. Tudo tinha acabado e, por isso, voltam para casa desanimados e fracassados. Os príncipes dos sacerdotes e os chefes do povo tinham condenado à morte Jesus de Nazaré e por isso todos os sonhos e esperanças tinham caído por terra.

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2024

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Através do deserto, Deus guia-nos para a liberdade

 

Queridos irmãos e irmãs!
Quando o nosso Deus Se revela, comunica liberdade: «Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egipto, da casa da servidão» (Ex 20, 2). Assim inicia o Decálogo dado a Moisés no Monte Sinai. O povo sabe bem de que êxodo Deus está a falar: traz ainda gravada na sua carne a experiência da escravidão. Recebe as «dez palavras» no deserto como caminho de liberdade. Nós chamamos-lhes «mandamentos», fazendo ressaltar a força amorosa com que Deus educa o seu povo; mas, de facto, o chamamento para a liberdade constitui um vigoroso apelo. Não se reduz a um mero acontecimento, mas amadurece ao longo dum caminho. Como Israel no deserto tinha ainda dentro de si o Egito (vemo-lo muitas vezes lamentar a falta do passado e murmurar contra o céu e contra Moisés), também hoje o povo de Deus traz dentro de si vínculos opressivos que deve optar por abandonar. Damo-nos conta disto, quando nos falta a esperança e vagueamos na vida como em terra desolada, sem uma terra prometida para a qual tendermos juntos. A Quaresma é o tempo de graça em que o deserto volta a ser – como anuncia o profeta Oseias – o lugar do primeiro amor (cf. Os 2, 16-17). Deus educa o seu povo, para que saia das suas escravidões e experimente a passagem da morte à vida. Como um esposo, atrai-nos novamente a Si e sussurra ao nosso coração palavras de amor.

Viver o Advento

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“Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca” Jo 6, 12

Recolher e acolher é tornar o Outro mais próximo de mim, abrindo espaço para o diálogo, fundamental para a superação de divisões e das guerras, é gerar proximidade, é superar a distância do indiferentismo, é derramar o espírito do sagrado no que é já profano, abrindo caminhos para a comunhão com Deus e com o irmão. Neste Advento, que nos abre o caminho para o Natal de Jesus, vamos deixar que o Deus Menino continue a vir ao nosso encontro, como o Emanuel, e que abramos veredas que nos levem ao encontro de todos, mesmo de todo os outros de quem nos distanciámos há muito, para que “nada se perca” neste tempo natalício.

SEMANA DOS SEMINÁRIOS: “PADRE? EU?

TESTEMUNHO

Sempre tive um percurso normal, no que diz respeito ao caminho na Igreja. Fui batizado relativamente cedo. Sempre frequentei a catequese, e fiz o que nela me era pedido. No entanto, nunca despertei um real interesse por ela, e, na maioria das vezes, só a frequentava porque era obrigado a fazê-lo. Fiz o Crisma e, como era normal, e como cada vez mais vai sendo, nunca mais meti os pés numa Igreja.

A "Carta ao Povo de Deus": a sinodalidade é o caminho do terceiro milénio

Carta ao povo de Deus

Queridas irmãs e irmãos,
ao chegar ao fim dos trabalhos da primeira sessão da XVIa Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, queremos, com todos vós, dar graças a Deus pela bela e rica experiência que tivemos. Vivemos este tempo abençoado em profunda comunhão com todos vós. Fomos sustentados pelas vossas orações, trazendo connosco as vossas expectativas, os vossos questionamentos, e também os vossos receios. Já passaram dois anos desde que, a pedido do Papa Francisco, iniciámos um longo processo de escuta e discernimento, aberto a todo o povo de Deus, sem excluir ninguém, para "caminhar juntos", sob a guia do Espírito Santo, discípulos missionários no seguimento de Jesus Cristo.

Catequese - informação aos pais

catequese 23-24


Caríssimos Pais
A Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé lembrava-nos, no início deste ano catequético, que a Educação os compromete com o acolhimento e inclusão do outro, no respeito pela sua singularidade, permitindo que brote do interior de cada pessoa a imagem do Criador. Em consonância com o apelo e o movimento do Papa Francisco em prol de um Pacto Educativo Global (2020), reiterado e rejuvenescido na JMJ em Lisboa, é fundamental reavivar o entusiasmo com as gerações jovens, renovando o compromisso com uma Educação aberta e inclusiva, feita de escuta paciente, diálogo construtivo e mútua compreensão, capaz de incidir no coração duma sociedade e fazer nascer a cultura do encontro, do projetar e caminhar juntos.

Mensagem de Sua Santidade Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões de 2023

22 de outubro de 2023

Corações ardentes, pés ao caminho (cf. Lc 24, 13-15)
Queridos irmãos e irmãs!
Para o Dia Mundial das Missões deste ano escolhi um tema que se inspira na história dos discípulos de Emaús, narrada por Lucas no seu Evangelho (cf. 24, 13-35): «Corações ardentes, pés ao caminho». Aqueles dois discípulos estavam confusos e desiludidos, mas o encontro com Cristo na Palavra e no Pão partido acendeu neles o entusiasmo para pôr os pés ao caminho rumo a Jerusalém e anunciar que o Senhor tinha verdadeiramente ressuscitado. Na narração evangélica, apreendemos a transformação dos discípulos a partir de algumas imagens sugestivas: corações ardentes pelas Escrituras explicadas por Jesus, olhos abertos para O reconhecer e, como ponto culminante, pés ao caminho. Meditando sobre estes três aspetos, que traçam o itinerário dos discípulos missionários, podemos renovar o nosso zelo pela evangelização no mundo de hoje.